ITABUNA: WALDENY ANDRADE LANÇA LIVRO EM DEFESA DA BIODIVERSIDADE
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  • 26/05/2019 
  • redacao

 

Editor-Agenor-Gasparetto-da-Via-Litterarum-e-escritor-Waldeny-Andrade-Foto-Luiz-Conceição

“Noite no Vale do Cotia” é a mais nova incursão pelo mundo da ficção literária do escritor, jornalista e radialista aposentado Waldeny Andrade, na luta pela preservação do que ainda resta da cobertura nativa no Sul da Bahia. A obra, baseada em fatos reais,  será lançado na Semana do Meio Ambiente, em junho, narra uma história de mistérios, usura, perseverança, crimes e traições tendo como foco o homem.

Neste seu quarto livro editado pela Via Litterarum, o irrequieto escritor narra história de uma família, proveniente do Nordeste brasileiro, que foge da seca e aporta em Itabuna, atraída pela fama do cacau numa época em que a economia cacaueira passa por mais uma de suas renitentes crises econômico-financeiras. A saga dessa gente leva a construir uma fazenda de cacau, onde pretende manter em pé a densa floresta nativa, seus corpos d’água, a fauna e flora então abundantes.

         Contudo, tem contra si o desafio imposto por grandes fazendeiros com a alternativa pecuária avançando sobre a região de predominância cacaueira e a consequente a devastação da Mata Atlântica. O thriller se passa na área rural de Palestina, hoje Ibicaraí, município de onde corre o imaginário Ribeirão Cotia, um dos tributários do Rio Salgado que, com o Rio Colônia, forma mais adiante o Rio Cachoeira. Este, atualmente recebe, do mesmo modo que nas cidades da bacia do Rio Almada, quase todo o esgotamento sanitário por falta de infraestrutura e omissão dos governos.

É certo que depois do sucesso editorial do seu terceiro livro “Serra do Padeiro – A saga dos Tupinambás”, o escritor Waldeny Andrade tenha amadurecido ainda mais na arte de contar estórias e histórias, aprimorado a técnica literária e se apossado de uma narrativa rápida e eletrizante. Na contracapa, embora o ficcionista diga que “Noite no Vale do Cotia” seja um painel real sobre a Região Cacaueira e que qualquer associação de nomes citados seja simples coincidência, o leitor certamente vai tirar suas próprias deduções pela riqueza de elementos trazidos nesta obra. (Por; Luiz Conceição-Jornalista/Itabuna